Caminho do Apogeu

O sol não pois a cara o madeirite tá molhado
Choveu a noite toda goteiras pra todo lado
Os menor tão jogando bola no campo alagado
Tempo adverso não intimida o bom favelado
E já pensou se eu tivesse me acomodado
Esperando cair do céu a minha solução
Não sou herdeiro mas deixo herança e legado
Dinheiro é pé no chão pra próxima geração
Sei que nem tudo são flores mas
Nem tudo são dores
Ronca os motores nos ouvidos do sistema imundo
Mostrando nossos valores rimando nossos louvores
Rufem tambores
Na chegada dos vagabundo
Eu sigo narrando a esperança dos meus
Profetizando em versos um futuro bom
Porém espinhos brotam no caminho do apogeu
Ferindo corpos de quem quer ser campeão
A flor que eu trago faz a vela e nela eu taco fogo
O meu patec é viciado na tal 4:20
Brinco de amor com as loira gastando o banco da volvo
Pra esse mundo louco nosso tem que ter convite
Trago os leal pra perto os leãozão delgolo
Com as putas tô esperto sem radiar sentimento
O que mais alto ronca nós faz conhecer o solo
Sente o peso do doze molas e o sabor do cimento
E eu sigo narrando a esperança dos meus
Profetizando em versos um futuro bom
Porém espinhos brotam no caminho do apogeu
Ferindo corpos de quem quer ser campeão

Letra Tribo da Periferia
Saiu na lama outro verso
E a fita é o seguinte
Enquanto o temporal derruba as roupa no varal
Vou “canetando” e o vento balançando as madeirite
A mãe aflita e as criança brincando no quintal
Ação do tempo foi cruel
Ai de mim se não fosse outro marginal bacharel
E que sempre acreditou que nada cai do céu
Se dependesse de amigo eu tava no banco dos réus
Mas como Deus é bom
Hoje no toque da Porsche
“Vamo” pra aonde?
Sigo acelerando forte
Mirando longe
É fuga desse holofote
Golpe de Monge
O karatê do capoeira
E o final cê já sabe
Esquenta não que eu sei bem onde me cabe
Eu vim do fundo do poço
Pra brilhar no topo, pô
PP da VS e o cacique Kamika-z
É só gerando conteúdo pra conversa dos outro, ô, ô